sexta-feira, 11 de maio de 2007

Wall art





A época das paredes brancas já era!
Tanto espaço para mostrar a criatividade e normalmente elas continuam estéreis, sem "vida". Aproveito para postar algumas idéias interessantes que podem trazer a ARTE para dentro de casa ou da agência.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Design=Solução

Prêmio Mercado Design Top 21
http://diversao.uol.com.br/album/design_top_xxi_album.jhtm?abrefoto=4

O termo "design" tem me soado ultimamente nada legal. Se generalizou como sinônimo de "bunitinho", "legalzinho", style, e outras tantas expressões e adjetivos para denominar algo que possui a beleza estética, mas nem sempre acompanhado de conteúdo. É preciso mais que ilustrar belas capas de revista e tornar um anúncio belo.
Digo isto no contexto das empresas de design. É preciso pensar não em design (leia-se "beleza"), mas em soluções para clientes, tendo como o design uma importante ferramenta para atingir tal intento.
"Soluções" sim, soa amplo. Uma gama de idéias. Esclarecedor. Iluminador. Multiplicidade de caminhos. Caminhos estes que no universo da arte tomaram corpo em esculturas, pinturas, desenhos, melodias, textos. Que são os artistas senão solucionadores de sua própria dúvida?

quarta-feira, 2 de maio de 2007

2ª parte - Itaú Contemporâneo




Continuando o raciocínio do texto anterior, não podemos dizer que a idéia materializada na tela seja sinônimo de "obra de arte", ou "obra-prima", como queiram.

Para ilustrar melhor minha idéia, vou dar um exemplo. Vejam a tela como uma pessoa. Chamar-la-emos de Françoise Gilot, unicamente para facilitar vusualização. Françoise é a maior amiga do artista no momento em que a especifica obra foi produzida. Ela é muda. Françoise fala através de gestos, cores, texturas, composições, desenhos, traços. Tudo que possa ser visualmente dito. O artista contou tudo aquilo que estava sentindo naquele momento à maior amiga. Esta, que não é propriamente uma figura humana mas apenas uma tela ambulante, capta toda a raiva dos sentimentos do artista e grava para sempre em seu corpo o relato. Para sempre, óbvio, enquanto a tinta durar.

Mas Françoise é como um filtro, que mostra apenas aquilo que conseguiu captar. Seu corpo pintado, apesar de conter uma parte da idéia do artista, nunca dirá tudo o que o artista disse. Da mesma forma que a palavra.

A palavra é uma faca de dois gumes. Ela é uma benção pois sem ela não nos expressaríamos de forma tão rápida quanto nosso mundo atual pede que sejamos. Mas a palavra limita a idéia. As idéias, no seu âmago, são ilimitadas. Mas para que outros consigam entendê-las, precisamos enviá-las em pequenos pacotes - palavras - para que elas possam ser juntadas e depois interpretadas pelo receptor. "Uma" palavra apenas nunca conseguirá significar uma idéia completa. Por exemplo, a palavra "liberdade" nunca conseguirá exprimir a sensação de se sentir livre. Quando falamos, nos limitamos. Assim, como uma pintura. Assim como Françoise.

Concordo contigo, caro amigo Alex, de que a mensagem do quadro pode ser captada por outros e propagada pelos meios de comunicação em massa.

Quanto à Aura Artística, acredito que ela possa renascer na alma de cada indivíduo quando esta realmente compreende a obra de arte. Bom, cheguei onde queria chegar. Não importa a tela, ou quanto se pague por ela. O que importa é a revolução que ela pode causar na alma das pessoas que captaram seu sentido. A verdadeira obra de arte, a verdadeira obra-prima, está dentro de cada um de nós.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Exposição Itaú Contemporâneo

Contemporâneo. O que é contemporâneo? De acordo com o curador da exposição Itaú Contemporâneo, Teixeira Coelho, contemporâneo é o tempo em que vivemos. Mas ele coloca em cheque a noção de tempo. Monalisa foi pintada há séculos atrás e no entanto convivemos com ela no tempo atual. Monalisa é minha contemporânea?
Acredito que não. A Monalisa do Louvre é uma reprodução velha e tosca da obra de arte. O quadro mais famoso do mundo não é uma obra de arte, mas apenas o registro de algo muito mais belo, o vislumbre que o artista teve ao ver a beleza de um mundo inexistente. A obra de arte morreu com os olhos de Leonardo DaVinci.
Sobre a pergunta da contemporaneidade, Monalisa não é minha contemporânea. Que se dane a falsa Monalisa. Que se danem todas as grandes obras de arte. Que se danem os Van Goghs vendidos por milhões de dólares em leilões suntuosos. A arte morre e renasce a cada instante. Nasce na mente do artista, e morre no momento mesmo em que é concebida. Uma obra natimorta.

Ousadia urbana

domingo, 29 de abril de 2007

O Segredo

What Is The Secret


Vi o vídeo ontem e fiquei fascinado....
Já acreditava nos conceitos ditos pelo filme, mas a forma com que foi mostrado tudo aquilo, embalado numa máscara holliwoodiana, faz tudo se tornar mais interessante. Acessível ao público em geral.
Façam o teste. Assistam. E acreditem, se quiserem.